Tudo errado, tudo certo.

Desisti oficialmente dessa história de blog bonitinho, corretinho, rosinha e cheio de frufruzinho. Ainda me interesso muito por fotografia, moda e beleza, ainda falarei dessas coisas. Mas eu (no fundo) sempre soube que meu real foco está na subjetividade, nas emoções, no intocável, no invisível. Houve um tempo, não muito distante, em que eu era a intrusa em meu próprio mundo. O meu mundo era formado por suposições, imposições... Formado pelo que as outras pessoas queriam e gostavam. Eu era apenas uma estranha, que tentava se encaixar, de alguma forma, em seu próprio universo. Mas depois de um tempo percebi que o mundo gira (o meu não só gira, como dança, roda, pula, remexe, enfim...). Os papéis foram invertidos, as prioridades foram reposicionadas. Estou no meu mundo, minha nacionalidade é essa, quem o invade que é o intruso. Mas eu gosto de intrusos, desde que respeitem tudo que há dentro desse pedaço de terra imaginária. Tá, nem dá pra saber mais do que eu estou falando, mas talvez esse seja o objetivo, talvez esse seja o sonho... Aquele sonho que eu nunca tive coragem de realizar. Bem vindos. E ah, cuidado com os unicórnios, eles cospem muita purpurina.